terça-feira, 9 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Desmatamento é hora de fechar a fronteira.

O desmatamento é uma atividade econômica com impacto ambiental. Os órgãos ambientais têm poder de polícia e obrigação legal de controlar o impacto, mas não tem os instrumentos necessários nem poder de influência para mudar a economia. A opinião pública cobra do ministro do Meio Ambiente por associação lógica, mas deveria cobrar diretamente do Presidente, dos ministros do Planejamento, da Agricultura, da Reforma Agrário.
Poucos discordam, hoje, das causas do desmatamento na Amazônia: estradas, pecuária, agricultura (pequena e grande), projetos de colonização, especulação fundiária, exploração ilegal da madeira.
O problema do desmatamento está na incoerência lógica entre as causas – econômicas, as instituições às quais se atribui a responsabilidade pela solução - ambientais, e as medidas escolhidas para solucionar o problema - fiscalizadora.
O governo Lula faz uma combinação especial dos três ingredientes: entende a Amazônia como solução de gargalos de infra-estrutura e acredita que o desmatamento é um ônus necessário diante das vantagens do crescimento econômico; faz acordos políticos com forças locais que sustentam a exploração predatória da floresta, em nome do mesmo progresso; e coloca as instituições ambientais no papel de correr atrás do prejuízo.
Floresta versus soja e pecuária: disciplinar a expansão do agronegócio e equilibrar a falta de valor da floresta no mercado.
O desmatamento está diretamente associado à dinâmica dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional. Crises de consumo são sempre favoráveis à Amazônia. Mas ninguém pode ser contra as atividades agrícolas e pecuárias, que pagam impostos, geram renda, emprego, dinamizam a economia local. Eu acho que deve haver espaço para soja e pecuária na Amazônia; porém, não em todo o lugar, nem de qualquer maneira. Mas não basta dizer que existe área aberta suficiente e a expansão não pode se dar sobre as florestas. É preciso uma política de ordenamento do espaço, direcionando as atividades para áreas adequadas.
Floresta versus colonização: proibir novos assentamentos na Amazônia.
No caso da colonização, os intrumentos estão todos, integralmente, nas mãos do governo. Trata-se, aqui, de confronto entre filosofias, visões de mundo. O Incra acredita que a reforma agrária é sagrada e intocável como mecanismo de justiça social e é instrumento eficiente de ascensão social. Eu também acredito nisso. Mas já está provado que na Amazônia tem trazido prejuízos ambientais sem retorno econômico aos potenciais beneficiários. Leva, em média, duas gerações para um projeto de assentamento trazer resultados sustentáveis e as perdas sociais, além das ambientais, nem sempre compensam.
Por outro lado, a solução de assentar agricultores em áreas degradadas é um acinte! A reforma agrária tem que ser feita em latifúndios improdutivos, próximos às cidades e à infra-estrutura social, se o objetivo é mudar o nível de renda das famílias. Fazer reforma agrária na Amazônia porque existe disponibilidade de terra é não entender o papel da floresta nem da reforma agrária.
Floresta versus estrada: não pavimentar nem reabrir estradas que facilitem novos acessos à floresta.
A política de abertura de estradas como vetor de desenvolvimento está ultrapassada. A estrutura viária existente hoje na Amazônia deve ser aprimorada, na faixa que já está ocupada e aberta. Mas abrir novos corredores de migração, que levam nada a lugar nenhum, especialmente quando existem alternativas de circulação hidroviária, não se justifica.

Desmatamento, queimadas e desequilibrio ambiental!

Existem muitas razões para o desflorestamento, a mais evidente é a extração de madeira, pastagem, construção de cidades ou barragem (que inundam enormes áreas florestais) e a mais absurda, desmatar para construir favelas. Em toda parte do mundo as matas foram e são vistas como um verde q destruído vai encher seus bolsos.Extração de madeira, pastagens, prazer de ver tudo desmatado, construções de hotéis. Tudo que der lucro!
Florestas são desmatadas, provocando redução na capacidade de absorção de água pelo solo e erosão pela ação do vento e chuva, podendo causar desertificação e assoreamento de rios.Estudos dão conta que a cada ano cerca de 70 mil Km2 são inutilizados para o cultivo em virtude da erosão.A devastação de florestas, principalmente em decorrência da exploração de madeira, sem considerar a capacidade de renovação, também prejudica de sobremaneira o fluxo de águas das vertentes dos rios e estiagens. As queimadas são realizadas para a viabilização da atividade agropastoril ou florestal e devem ser autorizada pelo IBAMA, buscando evitar danos ambientais, pois retiram nutrientes do solo e provocam redução na capacidade de fertilidade.Quando realizadas em períodos de inversão térmica, provocam acúmulo de fumaça com graves prejuízos à saúde das pessoas da região atingida e também aos meios de transporte.Os incêndios florestais decorrem em grande parte de acidentes decorrentes da conjunção de fatores tais como: baixa umidade, ventos fortes, déficit hídrico, combustível seco, desmatamento e uso desordenado do solo.A escalada do progresso técnico humano pode ser medida pelo seu poder de controlar e transformar a natureza. Quanto mais rápido o desenvolvimento tecnológico, maior o ritmo de alterações provocadas no meio ambiente. Cada nova fonte de energia dominada pelo homem produz determinado tipo de desequilíbrio ecológico e de poluição. A invenção da máquina a vapor, por exemplo, aumenta a procura pelo carvão e acelera o ritmo de desmatamento. A destilação do petróleo multiplica a emissão de gás carbônico e outros gases na atmosfera. Com a petroquímica, surgem novas matérias-primas e substâncias não-biodegradáveis, como alguns plásticos.

O desequilibrio ambiental!

A floresta amazônica brasileira permaneceu completamente intacta até o início da era“moderna” do desmatamento, com a inauguração da rodovia Transamazônica, em 1970.Os índices de desmatamento na Amazônia vêm aumentando desde 1991 com o processo de desmatamento num ritmo variável, mas rápido. Embora a floresta amazônica seja desmatadapor inúmeras razões, a criação de gado ainda é a causa predominante. As fazendas de médioe grande porte são responsáveis por cerca de 70% das atividades de desmatamento. O comércioda carne bovina é apenas uma das fontes de renda que faz com que o desmatamento sejalucrativo. A degradação da floresta resulta do corte seletivo, dos incêndios (facilitados pelocorte seletivo) e dos efeitos da fragmentação e da formação de borda. A degradação contribuipara a perda da floresta. Os impactos do desmatamento incluem a perda de biodiversidade,a redução da ciclagem da água (e da precipitação) e contribuições para o aquecimento global.As estratégias para desacelerar o desmatamento incluem a repressão através de procedimentosde licenciamento, monitoramento e multas. O rigor das penalidades deve ser suficientepara impedir os desmatamentos ilegais, mas não tão grande que as impeçam de ser executadas.Uma reforma política também é necessária para discutir as causas primordiais do desmatamento,incluindo o papel do desmatamento no estabelecimento da posse da terra.
Pobre Amazônia
A reunião em caráter de emergência que o presidente Lula convocou para discutir ações para enfrentar a retomada do desmatamento acelerado da Amazônia só deu sinais preocupantes. A começar pela emergência. Reunião de emergência se faz quando acontece o inesperado. O aumento do ritmo de desmatamento estava anunciado há meses. Outro fato relevante é o desmentido da verdade, por parte do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes que, com sofismas e truques de raciocínio, nega que a reaceleração do desmatamento se deva à retomada da expansão da pecuária e da soja. Ele oscila entre a desnecessidade de cortar árvores para aumentar a pecuária ou a lavoura de soja, o óbvio, e a afirmação de que não houve expansão da área plantada de soja nos últimos anos. Outra obviedade. Corta-se para expandir e não porque se expandiu.
O mais grave, porém, foi que o presidente, sem querer enfrentar os conflitos expostos na sua grande mesa em arco, nem contrariar interesses econômicos que afaga com seus PACs, resolveu o litígio entre a ministra do Meio Ambiente e seu colega da Agricultura, dizendo que não é “hora de procurar culpados, é hora de agir”. A proposta de ação, fora o envio de policiais federais para as áreas, parece desenhada para conter um surto de desmatamento excessivo por agentes econômicos legais. Só assim, se entende a crença de que uma moratória de licenças de desmatamento nos municípios delinqüentes teria algum efeito. Ninguém está pedindo licença para desmatar. É tudo ilegal e se alguém tiver licença, basta por na cadeira quem a assinou porque, certamente, não estava habilitado a recebê-la. Não se trata de madeireiros licenciados exorbitando de suas autorizações de corte. Trata-se de banditismo, de grilagem de terra, de avanço sob a mata de quem sempre grila e desmata ou de quem acaba de vender para grandes investidores do sul as suas terras e está buscando um novo naco de mata para converter em pasto ou lavoura.

Palavras Chaves

Porque há tanto desmatamento?
  • Desmatamento
  • Queimadas
  • Poluição
  • Polui o ar
  • Tem fumaça
  • Causa doenças
  • Exige ajuda do ser humano
  • Camada de ozônio
  • Aquecimento global
  • Desequilibrios ambientais
  • Aumento de temperatura

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O desmatamento e a água!

As atividades humanas e a contaminação da água.

Água: os peixes não vivem sem ela, e você também!
A água que vai por água abaixo.
Enfluentes industriais: perigo a vista!
Resíduos agrícolas e a contaminação da água.
Mais gente, mais produção, mais consumo, mais lixo, mais água poluída!

A água e o aquecimento global.

A problemática do aquecimento global tem aquecido muitas polêmicas em torno de seus prováveis efeitos. Especialistas advertem: a escassez de água, problema que afeta bilhões de pessoas, pode ser triplicada em conseqüência do aquecimento global.
O aumento de gás carbônico na atmosfera intensifica o efeito estufa e o aquecimento global.
Por sua vez, esse aumento de temperatura desencadeia mudanças no ciclo e distribuição da água.


Desmatamento
O desmatamento sem limites, atravéz das queimadas ou de qualquer outro método, esta provocando sérios desequilíbrios ambientais.